Nas ruas de Curitiba, em 1922, circulavam 2.615 veículos, entre os quais 183 automóveis particulares e do governo, 867 carroças de quatro rodas, 131 bicicletas, 15 motocicletas, 130 aranhas e 43 carros de praça. A grande quantidade de carroças, bicicletas e aranhas – utilizadas para condução de pessoas e transporte de cargas – em comparação ao reduzido número de automóveis, evidenciam o significado de possuir carros movidos à gasolina naquela época. Transitavam nas ruas centrais da cidade os veículos com tração animal, junto aos pedestres, automóveis e bondes elétricos.
As linhas de tráfego de bondes compreendiam quatro trajetos – Praça Tiradentes-Matadouro Municipal; Rua Dr. Muricy-Portão; Asilo-Rua América; Rua Buenos Aires-Juvevê – que totalizavam a extensão de 29.432 km. No entanto, os bondes não atendiam satisfatoriamente à população, que reclamava da pouca quantidade de carros circulando e da falta de condução para as áreas em expansão. Para contornar o problema, em 1928, os auto-ônibus passaram a circular em Curitiba.

Para saber mais sobre o transporte coletivo e a urbanização de Curitiba, visite a página e leia o livro As virtudes do bem-morar, https://www.memoriaurbana.com.br/as-virtudes-do-bem-morar/.

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